terça-feira, 9 de abril de 2013

GNU/Linux teve uma longa caminhada até aqui!


Tux mascote do sistema operacional linux

Se você provavelmente possui 19 anos ou mais, você  deve ter notado o quanto o sistema operacional GNU/Linux evoluiu, embora eu não seja das antigas, sou da época do kurumim, do  Ubuntu 4.10, como podem ver é uma trajetória de aproximadamente 9 anos, e eu como usuário e amante da tecnologia, já noto as grandes mudanças nos ambientes gráficos e nas facilidades e recursos implementados ao sistema. Mais decidido ir mais a fundo resolvi elaborar uma pesquisa e trazer imagens e fatos dos sistemas gnu/linux de alguns anos atras para podermos ver o quando palpável são as mudanças e facilidades que acabaram surgindo nas versões atuais. O linux a muito deixou de ser um sistema para nerds, geeks, e amantes da tecnologia alem de técnicos, o linux hoje em dia é um sistema para todos, sendo muitas vezes mais pratico do que seus concorrentes.

Umas das primeiras versões linux foi a 0.02. ela não contava com interface gráfica, e não tinha nem de perto os recursos que o pinguim nos oferece hoje em dia, era usada apenas por entusiastas no mundo da informatica e seu uso era completamente complicado, sendo que tudo era feito e compilado pelo próprio usuário  bem diferente dos tempos de hoje, não? Como não encontrei imagens reais do sistema publiquei algo parecido com oque deveria ser o sistema criado por Torvalds nos meandros de 1991.


Modo texto de alguma distribuição linux


No dia 5 de outubro de 1991 Linus Torvalds anunciou a primeira versão "oficial" do núcleo Linux, versão 0.02. Desde então muitos programadores têm respondido ao seu chamado, e têm ajudado a fazer do Linux o sistema operacional que é hoje. No início era utilizado por programadores ou só por quem tinha conhecimentos, usavam linhas de comando. Hoje isso mudou, existem diversas empresas que criam os ambientes gráficos, as distribuições cada vez mais amigáveis de forma que uma pessoa com poucos conhecimentos consegue usar o Linux. Hoje o Linux é um sistema estável e consegue reconhecer muitos periféricos sem a necessidade de se instalar os drivers de som, vídeo, modem, rede, entre outros.


Gnome 1.0

O projeto GNOME foi criado em agosto de 1997 pelos mexicanos Miguel de Icaza e Federico Mena Quintero, como uma resposta ao Windows 95. O projeto KDE já estava em andamento, mas para ser usado ou desenvolvido era necessário instalar o Qt, um conjunto de ferramentas que na época não tinha uma licença livre. Miguel de Icaza descartou a ideia de reimplementar a API do Qt usando software livre porque projetos análogos, como o GNUstep, Wine and LessTif, mostravam um progresso muito lento. Antes da criação do GNOME, Miguel e Federico tinham tentado colaborar com o GNUstep, mas desistiram por considerar sua comunidade desorganizada, e seu código cheio de erros.
A plataforma de desenvolvimento aproveitou e aprimorou o GTK, um conjunto de ferramentas usado pelo editor de imagens GIMP, em cujo desenvolvimento Federico Quintero estava também envolvido. Miguel de Icaza ficou muito impressionado com a arquitetura COM quanto passou por uma entrevista na Microsoft, e o reflexo foi o desenvolvimento da biblioteca Bonobo, incorporada ao GNOME 1.4. Além de permitir o reaproveitamento de componentes de software, o Bonobo colaborou para que o desenvolvimento de aplicativos para o GNOME pudesse ser feito com qualquer linguagem de programação. Outra característica da plataforma de desenvolvimento do GNOME é ser completamente escrita em C, o que também facilita a criação de bindings para outras linguagens de programação. A plataforma de desenvolvimento do GNOME tem suporte a C++, Java, Perl e Python, e mais recentemente a JavaScript. Toda a plataforma de desenvolvimento do GNOME usa a licença GNU Lesser General Public License, uma licença livre que permite a utilização da plataforma GNOME por software proprietário.
O lançamento do GNOME 2.0 marcou uma guinada nos rumos do projeto, que passou a enfatizar a usabilidade em vez da configurabilidade. A plataforma foi quase inteiramente reescrita, trazendo várias melhorias como melhoria de desempenho, melhor internacionalização (usando Unicode internamente), suavização da renderização de fontes, e principalmente a estreia de sua plataforma de acessibilidade.


Dash ou menu de aplicações do Gnome 3.8


Painel de configurações do Gnome 3.8

Modo de visualização das janelas no Gnome 3.8




O projeto KDE foi iniciado em outubro de 1996 pelo programador alemão Matthias Ettrich, que buscava criar uma interface gráfica unificada e livre para sistemas tipo Unix. No início, buscou sua inspiração no CDE, um ambiente gráfico já bastante difundido na plataforma Unix.

Em 12 de julho de 1998 foi publicada a primeira versão do KDE. Esta versão tinha um painel composto por barra de tarefas e lançador de aplicações, uma área de trabalho sobre a qual era possível deixar ícones, um gerenciador de arquivos (Kfm) e um grande número de utilidades. Em novembro de 1998, ao conjunto de ferramentas Qt foi licenciado sob a licença QPL (Q Public License). No mesmo ano, a fundação KDE Free Qt foi criada a fim de garantir que o Qt entraria em uma variante da licença BSD no caso de a Trolltech, à época desenvolvedora do Qt (antes de ser adquirido pela Nokia), deixasse de existir ou não libere alguma versão livre do Qt durante 12 meses. O debate continuou sobre a compatibilidade com a licença GNU/GPL. Por isso, em setembro de 2000, a Trolltech liberou a versão Unix das bibliotecas Qt sob a licença GPL, além da QPL, que eliminou as preocupações da Free Software Foundation. A Trolltech, entretanto, continuou exigindo pagamento de licenças para o desenvolvimento de software proprietário usando o Qt.





K.D.E 1.0




K.D.E 4.10


Eu optei por mostrar a historia, o antes e o agora desses ambientes gráficos por serem os mais conhecidos e também uns dos primeiros a serem usados por grande parte dos usuários e claro, existe outros diversos, cada um com suas particularidades e benefícios. A minha intensão é a de mostrar o como o sistema evoluiu, no decorrer dos anos, e vale ressaltar que ele é livre e contasomente com a boa vontade de seus colaboradores e voluntários, ou seja demostra que o trabalho em equipe mesmo quando não se visa lucro pode dar bons frutos e a prova disso está nessas imagens, está em nossos computadores. 

O linux hoje em dia é um dos sistemas operacionais mais usados, mesmo que não por usuários domésticos mais grande parcela dos servidores do mundo usam gnu/linux, empresas algumas cinematográficas como a Pixart e Disney usam gnu/Linux nas montagens de filmes, a bolsa de valores down jones, usa gnu/Linux, e agora com a popularização do sistema graças a distribuições como a OpenSUSE e Ubuntu, e com a chegada do Steam para gnu/Linux, cada vez mais novos usuários migram para o sistema, pois o mesmo alem de gratuito, de fornecer liberdade ao usuário, é estável, seguro, elegante, de fácil utilização, possui diversas comunidades de suporte e ajuda alem de sem completamente customizável. Como podemos ver hoje existem diversas funcionalidades agregadas ao linux, que vai desde a montagem automática de partições (antes tinham que ser montadas no terminal) até detecção de diversos hardwares automaticamente ou com apenas alguns cliques.

E você caro(a) leitor(a) oque acha? Sera este o ano do Gnu/Linux? Deixem seus comentários, opiniões e quais das distribuições que marcaram sua vinda para o linux.




Kurumim 7




Ubuntu 12.10 com Unity



Como podem ver esses são o sistema que mais se destacaram na minha mudança para o mundo GNU/linux, pois particularmente gostei das facilidades e interface organizada e elegante que eles oferecem, enfim eles que marcaram esse momento de mudança de sistema operacional.

Gostou dessa dica? Deixe seu comentário  ele é de grande importância para mim, e ajuda a incentivar a que poste cada vez mais conteúdo, obrigado.






Um comentário:

  1. Oi,

    Vocês fizeram um ótimo trabalho de divulgação do Gnu/Linux. Entretanto, não sei se estou enganado, foi Richard Stallman que disse "viemos de um longo caminho" ou algo assim em um dos textos, que provavelmente se perdeu em frases mêmicas ou algo assim. Ele se referia ao Gnu, e não ao pinguin Tux, mas ambos são únicos e o que importa é expandir o quanto mais possível.

    Parabéns de qualquer forma. Vocês estão trabalhando nisso aqui desde início de 2013. Muito bom, gostei muito, porque me identifico com a página.

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